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15 de dezembro de 2012

Sou filha da alegria

Sou filha da alegria do tipo que acorda de manhã com sorriso no rosto e desejo de bom dia! Sou neta da euforia, do tipo que não dorme de noite pensando em folia. Sou sobrinha da correria, criada na selva de asfalto não sobrevivo em monotonia. Sou parente de uma tal indecente tristeza, que quando bate a fraqueza, na porta de casa, ela vem de mansinho, mas mando embora rapidinho. Muito prazer sou amante do amor, saltitante do vigor, errante contente, sou gente embora não aparente, e eu tente. Sou suingue de tambor, vigor de trabalhador, poema de escritor. Sou a contrapartida da razão, sou mera divina criação, do meu autor sou uma curta canção, melodia sem refrão. Sou o sonho do inocente, a realidade da mente. Não me preocupo em ser, apenas sou, nasci, acordei, me colori, reinventei, e aonde quer que for, vou! 

 (Autor Desconhecido)

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