Há sempre o desejo de acertar.
Acertar nas escolhas, acertar na roupa, acertar na vida com as atitudes e palavras mais certas.
Só que a gente erra, erra muito, e não raro, erra feio.
E aí, o que a gente faz com os erros?
Sofre, ou aceita.
Aceita que a gente só aprende errando.
Aceita que é exatamente no meio das tentativas
de fazer certo que reside o erro.
Aceita que o erro é uma perspectiva de acerto.
Então, não dá pra ter medo de errar,
se o que se deseja, é acertar.
Tudo que deu certo no mundo passou por muitas tentativas
que não deram certo, leia-se aí, erro, até haver o acerto.
Foi assim com os grandes inventos, com as grandes descobertas,
na arte e na vida.
Pra aprender a andar, a gente caiu dúzias de vezes.
Não fossem os tombos, não haveriam os passos certos.
Foi assim com o aprendizado das letras e dos números.
Tudo que sabemos passou por tentativa e erro.
Olhar o erro com menos severidade é um acerto.
Erros pequenos e os grandes também, porque no
mundo adulto estão as lições mais difíceis.
Se aceitar e aceitar o outro nas qualidades é tão fácil
quanto degustar um doce mamão com açúcar.
Abraçar nos tropeços, achar razões para amar mesmo
e apesar de todas as limitações, é uma tentativa que
vale um grande acerto.
Tudo tem a ver com o amor.
Amor que independe dos erros.
Então, será tudo uma questão de amor?
Não há como saber ao certo,
mas é muito certo que não há erro que não se acerte
quando as tentativas são feitas com amor.
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