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20 de agosto de 2012

O amor, o erro e o acerto

Há sempre o desejo de acertar.
Acertar nas escolhas, acertar na roupa, acertar na vida com as atitudes e palavras mais certas. 
Só que a gente erra, erra muito, e não raro, erra feio. 
E aí, o que a gente faz com os erros? 
Sofre, ou aceita. 
Aceita que a gente só aprende errando. 
Aceita que é exatamente no meio das tentativas 
de fazer certo que reside o erro. 
Aceita que o erro é uma perspectiva de acerto. 
Então, não dá pra ter medo de errar, 
se o que se deseja, é acertar.
Tudo que deu certo no mundo passou por muitas tentativas
 que não deram certo, leia-se aí, erro, até haver o acerto. 
Foi assim com os grandes inventos, com as grandes descobertas, 
na arte e na vida. 
Pra aprender a andar, a gente caiu dúzias de vezes. 
Não fossem os tombos, não haveriam os passos certos. 
Foi assim com o aprendizado das letras e dos números. 
Tudo que sabemos passou por tentativa e erro.
 Olhar o erro com menos severidade é um acerto. 
Erros pequenos e os grandes também, porque no 
mundo adulto estão as lições mais difíceis. 
 Se aceitar e aceitar o outro nas qualidades é tão fácil 
quanto degustar um doce mamão com açúcar. 
Abraçar nos tropeços, achar razões para amar mesmo 
e apesar de todas as limitações, é uma tentativa que 
vale um grande acerto. 
Tudo tem a ver com o amor. 
Amor que independe dos erros. 
Então, será tudo uma questão de amor?
 Não há como saber ao certo, 
mas é muito certo que não há erro que não se acerte 
quando as tentativas são feitas com amor.

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