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14 de setembro de 2011

Amo

Amo,
Apenas por amar,
Sem anseios ou dúvidas
Amo, nada mais
Nada peço em troca
Nem me julgo desafortunado
Sinto e não reclamo
Apenas permito-me amar.
Amo,
E amo desesperadamente
Ao limite do infinito
Amo como aquela colina
Ama aquele límpido lago raso
À chegada do outono.
Amo com a paixão dos suicidas
Com a loucura dos bravos.
Mas acima de tudo,
Amo e nada mais.

[Márcio Padilha]

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