Pages

27 de abril de 2011

Alguns textos não precisam de título

Eu nunca soube a hora de fazer nada, não sabia quando estava certa ou quando estava errada. Fui aprendendo aos poucos o tempo que as coisas podem ter, e quais pessoas ter na minha vida. Eu nunca soube o que fazer pra te ter e ainda sim implorava e, implorava feito criança mimada, chorava, gritava. Gritava uma dor tão grande de querer ser amada, e então amava e amava. E você me amou, me ensinou, me segurou. E sempre me segura pela cintura e me olha do alto com aquele sorriso lindo gozando da minha cara por eu quase não alcançar seu rosto com a diferença de altura. E das vezes que você me disse 'eu te amo', me lembro de um dia que vai ficar guardado aqui, quando aos prantos abraçamos um ao outro e dissemos, e foi o abraço mais sincero que eu já recebi e eu nunca quis tanto alguém. Me desespero quando você vai embora, sinto tanta falta, como se faltasse uma parte de mim, e uma parte grande, insubstituivel. Ninguém deve ter noção da intensidade dessa coisa toda que a gente sente, porque eu acho que nem nós mesmos entendemos, a gente simplesmente sente e sabe que ama e, sabe que quer um ao outro. E quer muito. Não importa quantas horas vão ter meu dia chato, meus cursos, meus pais brigando comigo ou meu irmão pequeno enchendo o saco, me conforta saber que ao final da semana você vai estar aqui do meu lado.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário